Por Yaacov Hecht em “Educação Democrática: o começo de uma história”
Para a maioria das pessoas na sociedade ocidental, a vida é como andar numa corda bamba estendida sobre um abismo. Ser capaz de andar de uma ponta a outra da corda é considerado a coisa mais importante do mundo, o verdadeiro teste do sucesso. Como consequência, as pessoas se concentram principalmente no perigo representado por aqueles que fracassaram nisso — o perigo de cair no abismo. Começamos a andar na corda bamba desde o dia em que nascemos, e alguns dizem que ainda antes disso. A corda tem muitos pontos diferentes ao longo do caminho, por exemplo: aprender a ler e escrever na primeira série, as provas para entrar na faculdade aos 16–18, a universidade aos 20, o casamento, ter filhos, a alimentação, a saúde, o sucesso profissional, a família, a nação, e assim por diante. Não sou de subestimar essas coisas: já visitei alguns desses pontos no passado e estou em alguns deles no presente. E, no entanto, há outros ainda que planejo visitar no futuro. Minha vontade, porém, é de levantar e gritar: “Não tem abismo nenhum debaixo da corda!”. E acrescentaria ainda que não há corda também, nem perigo de cair (exceto para aqueles que acreditam que estão de fato andando numa corda bamba sobre um abismo). Algumas considerações sobre a corda e o abismo Detalhes técnicos da corda: A corda é um lugar bem apinhado de gente. Essa superlotação leva a muitos problemas, e muitas quedas desnecessárias trazem desastre. Os pontos ao longo da corda são construídos de modo que nem todas as pessoas possam passar por eles. A superlotação perto dos pontos cria uma situação em que quase todos caem em algum momento. Há alarmistas profissionais ao longo de toda a corda, para lembrar sobre os perigos de cair no abismo a qualquer um que possa ter esquecido. Lembretes e recomendações Nas áreas fora da corda há muito espaço para todos. Fora do alcance da corda, pode-se encontrar ou criar pontos que possam interessar, pontos pelos quais se pode passar e encontrar gratificação e sucesso. Para se chegar nesses pontos é preciso ter a coragem de olhar além da corda. Yaacov Hecht se expressa por imagens, e esta da corda e do abismo acredito que é das mais fortes. Vale a pena ler o livro dele, recém-traduzido para o português. Veja aqui mais informações sobre como adquiri-lo.
Para a maioria das pessoas na sociedade ocidental, a vida é como andar numa corda bamba estendida sobre um abismo. Ser capaz de andar de uma ponta a outra da corda é considerado a coisa mais importante do mundo, o verdadeiro teste do sucesso. Como consequência, as pessoas se concentram principalmente no perigo representado por aqueles que fracassaram nisso — o perigo de cair no abismo.
Começamos a andar na corda bamba desde o dia em que nascemos, e alguns dizem que ainda antes disso. A corda tem muitos pontos diferentes ao longo do caminho, por exemplo: aprender a ler e escrever na primeira série, as provas para entrar na faculdade aos 16–18, a universidade aos 20, o casamento, ter filhos, a alimentação, a saúde, o sucesso profissional, a família, a nação, e assim por diante.
Não sou de subestimar essas coisas: já visitei alguns desses pontos no passado e estou em alguns deles no presente. E, no entanto, há outros ainda que planejo visitar no futuro. Minha vontade, porém, é de levantar e gritar: “Não tem abismo nenhum debaixo da corda!”.
E acrescentaria ainda que não há corda também, nem perigo de cair (exceto para aqueles que acreditam que estão de fato andando numa corda bamba sobre um abismo).
Detalhes técnicos da corda:
Yaacov Hecht se expressa por imagens, e esta da corda e do abismo acredito que é das mais fortes. Vale a pena ler o livro dele, recém-traduzido para o português. Veja aqui mais informações sobre como adquiri-lo.