A vida é constituída por ondas. Ora estamos por cima, ora por baixo. Por isso, é curioso falar sobre a dor porque ela é passageira. Ou ela recém acabou pois, um novo sentimento tomou à frente, ou ela está começando e passando por cima do sentimento anterior. Parece uma grande dança em que nada é estático, quando um avança o outro recua.
É justamente nessa alternância que nos desenvolvemos. Se vivêssemos num marasmo, em que tudo é bom sempre ou que tudo é ruim sempre, não conseguiríamos refletir, aprender e evoluir. É preciso haver a ruptura para chamar a nossa atenção e podemos perceber o que está ali, bem na nossa cara. Se isso não resolver, não se preocupe, a vida empurra quando a gente empaca.
Nesse exercício de reconhecer o que precisamos evoluir, fica mais fácil quando sabemos minimamente o que é importante para nós agora. Não gosto de ter que ter grandes respostas, como: “Onde você quer estar daqui 5 anos?”, pois, esse período é extremamente longo, grandes mudanças de destino podem acontecer em poucos meses e é preciso deixar espaço livre para o que nem imaginamos seja possível.
Gosto de saber minimamente o que é importante para mim agora e nos próximos 12 meses. Nesse espectro de tempo consigo agir, e o mais importante: consigo mudar o rumo das coisas e ajustar de acordo com o que vai fazer sentido daqui 180 ou 365 dias. Tanta coisa acontece em 7 dias, o que dirá em 300.
Todo planejamento é extremamente importante. Sem metas a gente não se esforça. Mas o planejamento serve para ajudar o presente e não engessar o futuro. Muitas vezes é exatamente esse planejamento que vai te dar forças quando as ondas da vida vierem fortes, você vai precisar se segurar em alguma coisa. Use o planejamento como ferramenta e seu coração como bússola.
Questão para reflexão: Quais os planos para os próximos 12 meses? No que eles diferem dos últimos 12 meses?