Não existe uma verdade absoluta e nem uma definição exata sobre este conceito. Existem visões, percepções e muitos aspectos em comum entre elas.
Facilitar um processo participativo é acima de tudo apoiar e ajudar um grupo de pessoas que tem algum objetivo. Este objetivo pode ser tomar uma decisão pragmática; explorar mais a fundo temas relevantes; criar e redesenhar processos; construir e aprofundar vínculos entre os participantes; criar engajamento e sentimento de pertencimento, entre outros.
A facilitação incentiva a participação e colaboração dos participantes, cria espaços de diálogo para que a inteligência coletiva possa emergir. As respostas para problemas complexos de um grupo estão no próprio grupo, o facilitador dá palco para que elas apareçam de forma orgânica e horizontal.
Para exercer este papel, o facilitador pode fazer uso de 2 energias: a Arte e a Ciência da Facilitação.
A Ciência da Facilitação engloba:
Já a Arte da Facilitação tem a ver com tudo que é sutil, não racional, intuitivo. É necessário:
Em um estado de equilíbrio dinâmico, o facilitador integra e atua a partir das duas energias. Não devemos usar uma OU a outra, e sim uma E a outra.
O bom facilitador é aquele que: abre mão do controle; desapega das suas próprias certezas; confia no processo; deixa espaço para o grupo ir para onde quer/consegue ir; trabalha com o grupo e a partir dos elementos trazidos por ele; é o juiz do jogo e não o técnico ou o capitão do time; é receptivo a diversos tipos de pessoas; está sempre aberto a ideias e pontos de vistas diferentes; é espelho e catalisador que está a serviço do grupo; se necessário, traz conceitos que ampliem a consciência do grupo; tem clareza que cada grupo é um organismo único e irá sempre aprender e se desenvolver com cada um.
Pergunta para reflexão: O que preciso desenvolver para me aperfeiçoar na facilitação?